quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A GRADATIVA TOMADA DE POSSE

A instauração de uma colônia portuguesa no território americano não se deu imediatamente após a tomada de posse por Pedro Álvares Cabral, em 1500. Portugal mantinha seus recursos voltados para o comércio oriental, deixando a colônia americana, por alguns anos, numa posição secundária, polis ainda não havia encontrado aqui metais preciosos nem produtos similares aos do rentável comércio afro-asiático. A única preocupação com o território recém- conquistado era garantir sua posse, enfrentando as contínuas investidas de outros países europeus.
Para isso, nos primeiros anos após a chegada de Cabral, a Coroa mandou expedições a sua colônia da América. A primeira expedição chegou em 1501, e, além de nomear diversas localidades litorâneas, confirmou a existência do pau-brasil. Em 1503, outra expedição fundou feitorias no litoral fluminense para a armazenagem da madeira e o carregamento de navios. As feitorias, além de guardar os produtos extraídos da colônia, eram postos de defesa contra outros conquistadores. Em torno da sede, formavam-se plantios e se criavam animais para o sustento dos feitores e militares locais, de modo que acabaram por tornarem-se núcleos colonizadores.

Devido à abundância de pau-brasil no litoral brasileiro, a Coroa portuguesa estabeleceu o monopólio real sobre a exploração do produto. Mais tarde, os indígenas passaram a ser utilizados na exploração da madeira, por meio de escambo. Os indígenas realizavam o corte e o transporte da madeira e recebiam por isso objetos vistosos, mas de pouco valor, como espelhos, miçangas e instrumentos de ferro. Depois passaram a receber também armas de fogo, pólvora, cavalos, espadas, em troca de farinhas, milho e “peças”. “Peças eram os chamados “negros da terra”, indígenas aprisionados para serem escravizados. Em conseqüência, esse tipo de escambo estimulou, da mesma forma que na África, as guerras, as guerras tribais.

REFERÊNCIA
MORENO, Jean. VIEIRA, Sandro. História: cultura e sociedade. Curitiba: Editora Positivo. 2010.
VICENTINO, Cláudio. DORIGO, Gianpaolo. História geral e do Brasil. São Paulo: Scipione 2011.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O REINO PORTUGUÊS E O DOMÍNIO DOS MARES



A partir do século XV os europeus, se aventuraram ao mar em busca de um novo  caminho para as Índias, terra distante de onde  vieram vários produtos de luxo e  as especiarias que eram muito caras naquela época na Europa, as especiarias  eram utilizadas para desfaçar  o sabor dos alimento,  pois não tinham refrigeração.
Até então o comércio da Europa com o Oriente eram  controlado pelos árabes , genovês e venezianos que dominava o Mediterrâneo. Outro fator que contribuiu para as grandes navegações foi o espirito aventureiro  principalmente de portugueses e espanhóis que aventuram ao mar em busca de  riquezas e novos cristãos. O primeiro reino europeu a enviar expedições em busca  de novas rotas marítimas foi Portugal. Situado na costa atlântica, com uma face  voltada ao Magreb – região do norte da África com forte influência da cultura árabe-islâmica –, o reino português reuniu várias condições favoráveis à sua expansão marítima.

Portugal, saiu na frente pois o espírito aventureiro e conquistador dos ibéricos foi  reforçado na Guerra de Reconquista, contra os mouros. Depois de séculos de  convivência, alternando momentos de luta com períodos de relativa paz, a partir do século XI, os cristãos da Península Ibérica começaram a retomar ao territórios que  estavam sob o domínio islâmico. Além disso    Portugal  foi uma das primeiros países  europeus a se consolidar como uma monarquia absolutista, fatores como   a sua posição geográfica. As novas tecnologias também possibilitaram várias mudanças, no jeito de navegar, entre elas podemos citar as modificações nas caravelas e outros navios. Graças esses  novos Os instrumentos proveniente da Ásia, como a ampulheta, a bússola a pólvora e o canhão que foram aperfeiçoados  na Europa. 





O poderio naval português


Quando a frota de Pedro Álvares Cabral Chegou às terras que viriam ser Chamadas de Brasil, em abril de 1500, o português já dispunha de uma larga experiência em conquistas e colonização. Eles já tinham ocupado importantes trechos estratégicos do litoral da África e da Ásia, que poderiam servir de pontos de apoio na expansão do comercia de ouro e especiarias.O poderio naval do Estado português possibilitou aos lusitanos conquistar e controlar,  entre os séculos XV e XVI, as rotas mercantis do Oriente, região estratégica para o abastecimento do comércio europeu.
Desde o século XV, navios portugueses já percorriam os mares em busca de mercadorias para o comércio. O contato comercial com as Índias, a partir de 1498,foi altamente lucrativo paras a economia portuguesa. Estimulados pelo sucesso nos negócios, comerciantes, navegadores e o rei de Portugal se voltaram exclusivamente para o Oriente

REFERÊNCIAS:
Breick, Patrícia Ramos,História: das cavernas ao terceiro milênio 2º ed.São Paulo; Moderna,2006.
   MORENO, Jean. VIEIRA, Sandro. História: cultura e sociedade. Curitiba: Editora Positivo. 2010.
    VICENTINO, Cláudio. DORIGO, Gianpaolo. História geral e do Brasil. São Paulo:  Scipione 2011.